Os protestos organizados por ativistas contra o regime de Cuba, marcados para esta segunda-feira (15), foram frustrados pelo cerco policial imposto desde a véspera dos atos. Os locais de Havana que receberiam os manifestantes ficaram praticamente vazios.
Até as primeiras horas da tarde, vários dissidentes foram presos para evitar que saíssem às ruas na manifestação cuja realização foi proibida pelo regime. Os organizadores do protesto, entre eles o coletivo Archipiélago, alegam que a Constituição permite protestos pacíficos.
Os atos foram marcados para este dia 15 por ser o primeiro dia em que turistas poderiam voltar a visitar a ilha, depois do início da pandemia, e porque se trata do feriado de aniversário de Havana.
Entre os detidos estão Manuel Cuesta Morua, 58, vice-presidente do Conselho para a Transição Democrática. Segundo declarações de sua mulher, Nairobi Scheri, à AFP, o marido foi levado ao tentar sair de casa, por volta das 13h locais (15h de Brasília).